No ultimo sábado (6), a Ação Social Arquidiocesana realizou no auditório da Paróquia Sagrados Corações em Barreiros a Oficina de Elaboração de Projetos do Fundo de Solidariedade (FAS), com a presença de mais de 70 pessoas, representando 60 entidades sociais da Arquidiocese. A manhã iniciou com a acolhida feita por Marielle Magalhães, responsável pelo acompanhamento aos projetos apoiados pelo FAS. Logo após a oração inicial foi conduzida pelo presidente da ASA, Diác. Luiz Paulo de Campos que refletiu sobre a CF/2019 e juntos todos rezaram a oração da campanha. Também esteve presente o Pe. Alceoni Berkenbrock que acolheu a todos em nome da paróquia e partilhou sobre a grande valia dos projetos apoiados pelo FAS para comunidade local. Outra presença enriquecedora para a oficina foi a do Pe. Revelino Seidler, coordenador arquidiocesano de pastoral e conselheiro do FAS que ressaltou a importância das entidades enviarem projetos criativos, inovadores e que tenham sustentabilidade.
Pela manhã a Jornalista e especialista em Gestão de Projetos, Olga Oliveira, trabalhou o tema Elaboração de Projetos Sociais. Ela trouxe o passo a passo da elaboração de um projeto, deu dicas sobre a importância do planejamento, fontes de arrecadação, entre outros. Na segunda parte da manhã, junto com o grupo, dois a dois, escreveram cada item dos passos para confecção de um projeto. A cada item escrito, houve partilha dos participantes. A prática visou reforçar o aprendizado do conteúdo ministrado, bem como, treinar os participantes no ato de escrevê-los para as entidades que representavam.
No período da tarde, Fernando Anísio Batista – Secretário Executivo da ASA – Sociólogo – Especialista em Doutrina Social da Igreja na Realidade Brasileira falou sobre a importância Campanha da Fraternidade, sobre a Coleta da Solidariedade, a importância de ser amplamente divulgada e sobre todo o alcance social do Fundo Arquidiocesano de Solidariedade (FAS) nestes 20 anos de existência. Falou ainda sobre o crescimento do FAS e dos belos projetos apoiados nestes anos. Algumas entidades participantes falaram sobre a importância do apoio do FAS para seus trabalhos. Como Projeto Estampa Livre, que em maio de 2006 iniciou uma Oficina de Estamparia e está há 12 anos no mercado com o objetivo de capacitar e gerar trabalho e renda aos detentos do Presídio Masculino de Florianópolis.
Outra partilha foi da Casa Madre Teresa de Calcutá, de Itapema. O primeiro apoio que tiveram do FAS foi para comprar alguns equipamentos para uma padaria. Os pães alimentavam a fome das crianças e adolescentes que frequentavam a casa na época. O projeto seguiu em frente hoje a entidade atende cerca de 150 crianças e adolescentes no contra turno escolar. São oferecidas oficinas de coral, violão, teclado, flauta, dança, judô, reforço escolar, atendimento psicológico e artesanato. Conquistou sua sede própria e está trabalhando para oferecer tratamento odontológico aos seus usuários. Dando continuidade ao tema, Fernando Batista ressaltou que o FAS também contribuiu com muitas outras iniciativas que além de seguir em frente com suas ações apontaram para a superação das estruturas de pobreza e injustiça em seu entorno. Concluiu motivando os participantes para serem os propagadores da coleta da solidariedade. Batista, fez também um passo a passo do formulário do FAS para projetos sociais e incentivou que as entidades presentes também enviassem seus projetos para o Fundo Nacional de Solidariedade. O encontro finalizou com uma oração e com a entrega da avaliação pelos participantes.
Fonte: Assessoria de Comunicação ASA