O projeto Moradia Primeiro iniciou nos Estados Unidos há mais de 20 anos, multiplicou-se em diversos países da Europa e agora está chegando ao Brasil. O nome original do projeto é Housing First, ou seja, Moradia Primeiro em português. Ele reconhece a moradia como um direito humano e se apresenta como uma possibilidade concreta de superação da situação de rua, com custos menores do que os equipamentos públicos voltados para o atendimento à
população em situação de vulnerabilidade social extrema.
A moradia é condição para que a pessoa possa suprir necessidades básicas como a alimentação, segurança, cuidados com a saúde e higiene, vivência comunitária, comprovação de renda, entre outras. É a partir da moradia que surge a possibilidade de acesso a direitos sociais, através da rede sócia assistencial do município.
O ingresso na casa, geralmente alugada, se dá após um processo de acompanhamento que continua enquanto a pessoa necessita de suporte para se manter. Neste processo, ela pode contribuir para o acompanhamento de outras pessoas que estão entrando no projeto também.
Em Curitiba, está em funcionamento um projeto piloto que prevê o aluguel de 20 moradias e uma equipe de acompanhamento. Esse projeto conta com o apoio da Arquidiocese de Curitiba.
A Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de Florianópolis também iniciou o projeto nos municípios de Florianópolis e Palhoça, contando com uma grande corrente de amor, composta por diversos voluntários e apoiadores, que mantêm seis moradias. Você pode obter outras informações ou apoiar o projeto através do contato com Ivone Perassa, coordenadora da Pastoral do Povo de Rua, pelo telefone: (48) 99123-1929.
Artigo publicado na edição de março do Jornal da Arquidiocese, pág. 05.