Pastorais e entidades sociais homenageiam Papa Francisco e destacam seu legado transformador

Pastorais e entidades sociais homenageiam Papa Francisco e destacam seu legado transformador

Com profundo pesar, mas também com imensa gratidão, diversas Pastorais Sociais e entidades da Ação Social Arquidiocesana prestaram homenagens ao Papa Francisco, falecido na segunda-feira, 21 de maio. Em mensagens publicadas nas redes sociais, cada pastoral expressou sua admiração e reconhecimento pela trajetória do pontífice, lembrando seu compromisso inabalável com os pobres, os migrantes, os jovens e com todos aqueles que vivem nas periferias existenciais da sociedade e da Igreja.

A Pastoral do Migrante destacou a forma como Francisco tornou visível a realidade de quem deixa sua terra em busca de sobrevivência. Relembrando uma de suas frases mais marcantes — “Quem acolhe um migrante, acolhe a mim” — a pastoral evidenciou o olhar humano e cristão do Papa diante do drama das migrações. “Seu pontificado foi marcado por gestos concretos: visitas a campos de refugiados, encontros com famílias migrantes, discursos proféticos diante dos poderosos, sempre guiado pelos quatro verbos que ele nos ensinou: acolher, proteger, promover e integrar.”

A Pastoral da Criança ressaltou a liderança humilde e amorosa do Papa, enaltecendo sua luta por justiça social e pela defesa da vida em todas as suas formas: “O Papa Francisco será lembrado por sua liderança humilde e compassiva, sua dedicação incansável à justiça social, ao cuidado com a criação e ao amor incondicional pelas pessoas. Querido Francisco, agradecemos profundamente seu legado.”

A Pastoral do Povo de Rua recorreu a um texto da Pastoral Nacional, assinado pelo padre Marcos Augusto B. Mendes SJ, para lembrar que Francisco segue vivo na missão da Igreja: “Ele está vivo nas lutas das minorias — mulheres, migrantes, refugiados, povo de rua, na diversidade sexual, dos trabalhadores, das vítimas de violência sexual, dos povos vítimas das guerras e do fascismo. Francisco vive na igreja que quer ser Sinodal e em saída. Não, Francisco não morreu, ele está vivendo plenamente a Páscoa do Ressuscitado, ele nasceu para a vida eterna.”

A Pastoral da Juventude sintetizou a figura do Papa como um “peregrino fiel”, que inspirou os jovens a buscarem uma Igreja mais próxima, mais humana e mais engajada com as dores do mundo: “Nos mostrou o valor de um caminho pastoral mais amoroso, à serviço da paz por uma igreja em saída.”

Já o Instituto Vilson Groh, em nome do Padre Vilson, traduziu o sentimento de continuidade e esperança no legado de Francisco: “O mundo estará um pouco mais triste com a passagem de Francisco, entretanto as sementes plantadas por ele irão florescer em todos os corações daqueles que querem genuinamente construir um mundo justo, solidário e fraterno, com direito de um pedaço de terra a todos, de um teto a todos, de um trabalho digno a todos e de mesas com comida para todos. Esta, para mim, é a expressão mais profunda do desejo de um mundo possível, tão anunciado, tão vivido e tão construído pelo Papa Francisco.”

As homenagens demonstram como o pontificado de Francisco deixou marcas profundas nas ações de fé e compromisso social da Igreja. Seu testemunho de amor aos últimos, sua coragem profética e sua busca incansável por justiça continuarão a inspirar comunidades, pastorais e agentes de transformação pelo mundo inteiro.