Você já participou de algum diálogo sobre energia renovável em sua paróquia? No Brasil há diversas paróquias e dioceses que têm colocado na pauta de suas reuniões a reflexão sobre energia solar e outras formas de cuidar da casa comum. Na Arquidiocese de Florianópolis, não é diferente. São várias paróquias e instituições que estão debatendo este assunto. Muitas até já implantaram projetos de energia solar, produzindo de forma sustentável sua própria energia.
O Papa Francisco faz um convite “urgente a renovar o diálogo sobre a maneira como estamos a construir o futuro do planeta” (LS 14).
A problemática energética é um tema latente no mundo e a mudança da matriz de fontes fósseis (petróleo, carvão e gás) por energias renováveis é um caminho que toda humanidade deverá trilhar pelos próximos anos, a fim de diminuir os impactos climáticos que já presenciamos cotidianamente.
A encíclica Laudato Si, após apresentar as causas e os efeitos da atual crise ambiental, nos convida a uma mudança de rumo. Uma ação ou um conjunto de ações que nos permitam sair dessa “espiral de autodestruição”. E a paróquia tem um papel fundamental neste sentido, pois deve ser difusora do cuidado com nossa casa comum. Quando cuidamos da criação estamos nos aproximando do Criador.
A paróquia pode desenvolver ações de conscientização, a partir de práticas cotidianas que ajudam as lideranças e os fiéis a buscarem uma conversão ecológica, conforme pedido do Papa Francisco. Isso não seria a criação de uma nova pastoral, mas integrar a dimensão da ecologia integral nas ações pastorais já existentes.
No domingo, dia 5 de junho, é o Dia Mundial do Meio Ambiente. Que tal tirar um pequeno tempo nas atividades pastorais do mês de junho para conversar acerca de como estamos agindo para ter uma paróquia que atua na dimensão ecológica!
Artigo publicado na edição de março do Jornal da Arquidiocese página 5.